quarta-feira, 31 de agosto de 2011

ORATÓRIO CAMPEIRO - CPFM: A NOVA FÊNIX...



Para a política o homem é um meio; para a moral é um fim.
A revolução do futuro será o triunfo da moral sobre a política.
(Ernest Renan)



Amigas e Amigos,

               No último domingo, dia 28, foi festejado Santo Agostinho, o santo converso, que,  mesmo em seus momentos mais afastados de uma vida sadia, jamais foi acusado – e, muito menos, filmado, até porque ainda não havia sido inventada a câmera – de receber dinheiro para participar de esquemas como mostrado no filme sobre a compra da deputada absolvida, nesta terça-feira, por seus pares que, provavelmente, ficaram temerosos de serem os próximos a serem julgados. A pizza preparada pelos deputados deverá, como dita a lógica dos últimos julgamentos, ser assada pelo Supremo e servida para indigestão do povo brasileiro. Santo Agostinho se converteu por conta das intensas orações de sua mãe, Santa Mônica. A deputada escapou com a ação vergonhosa de seus “colegas” por alguma ação paterna que em nada poderá ser associada à oração.



               Enquanto os deputados acreditam que a corrupção não é motivo para cassar um companheiro (ou uma companheira), o dinheiro público se esvai para contas escusas sem passar por perto da solução de problemas de segurança, educação e saúde neste Brasil. Em contrapartida, o Governo está trabalhando para “ressuscitar das cinzas” a CPMF – com nova roupagem e sem qualquer conotação de provisória – e abandonar promessas de campanha. Esta é a preocupação provocada pela matéria do portal G1 (http://g1.globo.com) ao afirma que:
O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), afirmou nesta terça-feira (30) que não descarta criar uma tributação exclusiva para financiar a saúde em substituição à Emenda 29, que fixa percentuais de investimentos da União, estados e municípios para o setor. Entre as opções analisadas também estão o aumento do DPVAT – imposto utilizado para indenizar vítimas de acidentes de trânsito – e a tributação sobre jogos de azar. Após almoço com a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e líderes da base aliada, Vaccarezza afirmou que a busca por outras fontes de financiamento para a saúde é agora a prioridade do governo. “Para ter uma saúde universal e de qualidade precisamos de mais recursos que os previstos na Constituição, nós precisaríamos de uma fonte extra de financiamento e é sobre isso que vamos nos debruçar até o dia 28 [de setembro]”, disse Vaccarezza. Na reunião, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), definiu 28 de setembro como o prazo final para colocar em votação a Emenda 29. A presidente Dilma Rousseff, por sua vez, já havia determinado aos líderes do governo que não permitam a votação de projetos que gerem aumento de gastos.

               O blog Reinaldo Azevedo (http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo) publicou um trecho de discurso da presidente da república, quando em campanha, e fez alguns comentários, conforme abaixo:
“Quando eu assumi o compromisso com a regulamentação da Emenda 29, o que tem por trás do meu compromisso é a certeza que nós entramos numa nova era de prosperidade; que esse país vai crescer, sim; vai arrecadar mais, que nós podemos, priorizando a saúde, ter recursos suficientes pra assegurar que haja saúde de melhor qualidade. A participação da União é fundamental”.
De quem é a fala acima? Ora, da então candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff. Ela discursava na XIII Marcha dos Prefeitos, no dia 18 de maio de 2010.
Pouco mais de um ano depois, alegando os riscos da crise internacional — que já existia no ano passado —, Dilma mobiliza a sua base CONTRA a Emenda 29, descumprindo de modo nada solene a sua promessa. E não parou por aí: acenou, por intermédio de prepostos, com a volta da CPMF, desrespeitando outra promessa de campanha. Dilma será, é batata!, fortemente elogiada pela decisão de ter reforçado o superávit primário em R$ 10 bilhões. Há muito de truque aí — e pouco de corte de gastos — por causa do aumento da arrecadação. [...] Não será a crise internacional que vai me levar a aplaudir um estelionato eleitoral consolidado — a sua mobilização para não votar a Emenda 29 — e outro anunciado: a tentativa de recriar a CPMF.

               Santa Mônica, com uma vida de oração, conseguiu tirar seu filho de uma vida completamente desregrada e conduzi-lo à santidade. Para tirar os mais de 260 deputados que votaram a favor da corrupção criminosa no exercício do cargo de suas não muito claras vidas políticas e trazê-los para o caminho da representatividade com ética, acredito que seria atividade difícil mesmo que aparecessem centenas de santas como Santa Mônica. Por tudo isso, o Oratório Campeiro desta semana recomenda uma oração, pedindo a intercessão de Santo Agostinho, pedindo a conversão (ética) de nossos nem tão ilustres representantes.

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ORAÇÃO A SANTO AGOSTINHO

Tu, Senhor, que cuidas do mundo
E escolhes os homens para anunciar a felicidade,
Concede-nos que, através de Sto. Agostinho,
Te encontremos em nós mesmos
E caminhemos na perfeição do espírito.

Que sejamos capazes de amar a quem Te ama,
Ao amigo em Ti e ao inimigo por Ti;
Que nossa felicidade seja conhecer-Te,
Ainda que ignoremos tudo e fiquemos só contigo.

Tu, Senhor, que iniciaste uma obra de perfeição
Em cada um de nós e nos deste a vocação e liberdade
Para cumprir nosso destino,
Faz presente Tua promessa em cada um de nós
Para que sejamos felizes portadores
De Tua santidade e de Tua graça.

Por Jesus Cristo Nosso Senhor.

Amém!

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               A música escolhida para hoje é “Iguais”, de Padre Zezinho, “a capella” com o grupo Cantores de Deus, que no próximo dia 7 de setembro gravará o DVD do “Show Mulheres”, ao vivo, no Teatro das Artes, no Shopping Eldorado, em São Paulo.

  

               Até o próximo encontro e que a Paz de Cristo permaneça conosco!

Wilmar Machado

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