sábado, 19 de março de 2011

COM O PÉ NO ESTRIBO - PRESENÇA FEMININA NA FESTA DE SÃO JOSÉ

Amigas e Amigos!

            Coloco o pé no estribo para fechar mais uma semana, em que o assunto que me chamou atenção – pela personagem e pela sensibilidade do texto – foi o artigo da Profª Maria Clara Bengimer, com o título “Maurina ou A Coragem da Inocência”, que li na página do jornal Extra (http://extra.globo.com) falando sobre a Irmã franciscana Maurina Borges da Silveira, que morreu no último dia 12 de março, em São Paulo, aos 87 anos.



            A Profª Maria Clara conta que Irmã Maurina foi a única freira presa e tortura pela ditadura militar brasileira, em 1969, quando tinha 43 anos e era diretora do Orfanato Lar Santana, em Ribeirão Preto, que abrigava estudantes militantes de um grupo guerrilheiro. Diz o artigo que:
Durante cinco meses a frágil mulher foi interrogada e barbaramente torturada: levou choques, foi pendurada no pau-de-arara e obrigada a assinar falsas confissões de ser amante de um dos militares. Ouviu insultos, calúnias, ameaças de morte, gritos. [...] O caso de Irmã Maurina – totalmente inocente - inspirou pessoas como dom Paulo Evaristo Arns, na época bispo auxiliar e depois cardeal e arcebispo de São Paulo, a se engajar na luta social. O Brasil inteiro recorda com admiração a coragem do cardeal paulista em denunciar e combater as torturas e violações aos direitos humanos que aconteciam nos cárceres brasileiros.
            Após um período no exílio, a Irmã Maurina voltou ao Brasil e a autora do artigo diz que ela afirmava sempre não sentir ódio ou rancor de seus detratores e torturadores e termina com uma verdadeira homenagem as mulheres:
Num momento em que as mulheres estão em alta no Brasil, vivendo a novidade de sua primeira presidente mulher, uma figura como a de Madre Maurina é digna de ser olhada com respeito e admiração. Sua coragem e fé inabalável diante das torturas, da prisão, do exílio varrem para bem longe o estigma de "sexo frágil" que pesa sobre a mulher em tom despectivo. A inocência e a fragilidade de Maurina foram transfiguradas em força pela graça d'Aquele a quem entregou sua vida. Agora, ressuscitada, ela o contempla sem véus nem parcialidades. Que interceda por nós, a fim de que possamos fazer um Brasil melhor para nossos filhos e netos.
            Hoje, já passados onze dias do Dia Internacional da Mulher, é um dia com uma lembrança muito forte das mulheres através de uma mulher que mudou o destino da humanidade com uma prova de confiança em Deus. Falo de Maria Santíssima, pois hoje é dia de São José, seu esposo, um santo de muita devoção – chega a ter duas festas: uma hoje e outra no dia 1º de maio, com o título de S. José Operário – cuja imagem está sempre muito associada à Sagrada Família. Na Sagrada Família, São José acompanha Maria e Jesus, mas aqui no Canto da Terra, Rodrigo Mattos se faz acompanhar de sua viola (e dos músicos que participam do CD “Brasil com S”) para cantar, de Téo Azevedo, a moda “Milagre de São José”.



            Agora, coloco meu pé no estribo para a saída de mais uma semana e deixo um grande abraço.

Wilmar Machado

quinta-feira, 17 de março de 2011

GALERIA SERTANEJA - FELIZ, AINDA QUE A VIOLA QUEBRE

Amigas e Amigos,


            Hoje, vou conversar com vocês sobre uma música que já mereceu inúmeras regavações, mas que, acredito, vale a penas conhecer um pouquinho mais dessa obra. Antes, não posso deixar de comentar uma matéria que li - com enorme alegria e felicidade - no portal do jornal Zero Hora (http://zerohora.clicrbs.com.br/), ontem, associando felicidade com sucesso. Está escrito no jornal que:
A Associação Americana de Psicologia da Universidade da Califórnia comprovou, através de uma pesquisa envolvendo 275 mil indivíduos, que pessoas felizes estão predispostas a buscar e realizar novos objetivos. A psicóloga do Portal Educação acredita que felicidade também é uma consequência de emoções positivas: — Podemos dizer que pessoas otimistas, com pensamentos positivos, têm mais tendência a alcançar as metas e objetivos traçados na sua vida pessoal e profissional, alcançando assim, a realização de seus sonhos e a conquista do sucesso — , complementa. O estudo também revelou que a felicidade não resulta apenas em sucesso, mas também pode desempenhar sucesso quando aliada à inteligência, experiência, aptidão física e família. Os especialistas da pesquisa escolheram três tipos diferentes de evidências que visaram a reforçar a autoconfiança dos participantes e estabelecer relações de causa e efeito entre felicidade, sucesso e afeto positivo.

            Essa matéria me fez lembrar um (pseudo) gestor - de uma incompetência e de um despreparo que nunca havia presenciado antes -, com quem tive de trabalhar por um curto período de tempo. Era uma figura com uma (falta de) visão administrativa tão folclórica que se poderia classificar como bizarra. Em uma oportunidade, ele chegou a manifestar que não suportava minha presença, pois eu sorria tanto que minha felicidade o incomodava. Acredito que ele possivelmente diria que a Associação de Psicologia citada na matéria da Zero Hora não seria digna de confiança (e fico imaginando quantos seriam os bajuladores de plantão comentando sobre ele que "esse sim, é o 'cara'!).

            E chega de chatear vocês com reminiscências, pois a música escolhida para a Galeria Sertaneja de hoje é bem mais interessante. Falo da bonita "Viola quebrada" que, em 2006, foi objeto de um artigo publicado pela Profª. Joyce Elaine de Almeida, do Departamento de Letras Vernáculas e Clássicas da Universidade Estadual de Londrina, com o título "VIOLA QUEBRADA": LINGUAGEM E ESTILO CARACTERÍSTICOS DO FALAR CAIPIRA (disponível em http://cpd1.ufmt.br/meel/arquivos/artigos/269.pdf). A Profª. Joyce afirma que:
Na canção “Viola quebrada”, Mário de Andrade resgata musicalmente a cidadania do falar caipira brasileiro, valorizando a identidade lingüística que o constitui. Ou seja, tenta quebrar com sua moda de viola, já no início do século passado, o estereótipo – infelizmente ainda em voga no país - de que essa linguagem seria algo feio, errado, produzida por gente descuidada, uma deturpação da língua rica, boa, encerrada nas gramáticas e nos dicionários. Musicalmente Andrade evidencia que o falar caipira se constitui numa das mais belas formas de os brasileiros se manifestarem. Em suma, Mario de Andrade, um lingüista avant la lettre, mostra por meio do falar caipira, que a língua portuguesa no Brasil possui seu colorido especial de variadas nuances devido a diversos fatores que contribuíram e contribuem para sua diversificada manifestação.
            Podemos aferir que a linguagem musical está muito mais associada ao emissor (compositor/intérprete) e ao receptor (ouvinte) da mensagem do que propriamente ao gramaticalmente correto que, em alguns casos, torna as mensagens muito mais chatas, dificultando o relacionamento citado entre emissor e receptor.

            Se você ainda não conhece a letra da música, publico-a logo abaixo para que as considerações da Profª. Joyce possam ser observadas.


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VIOLA QUEBRADA

Mário de Andrade

Quando da brisa no açoite a frô da noite se acurvou

Fui s’incontrá co’a maroca, meu amor

Eu tive n’arma um choque duro

Quando ao muro já no escuro

Meu oiá andou buscando a cara dela e não achou

Minha viola gemeu

Meu coração estremeceu

Minha viola quebrou

Teu coração me deixou

Minha maroca resorveu para gosto seu me abandonar

Pruquê os fadista nunca sabe trabaiá

Isso é besteira que das frô que bria e chera a noite inteira

Vem dispois as fruita que dá gosto de saborear

Pru causa dela eu sou rapaz muito capaz de trabaiá

Os dia inteiro e as noite inteira capinar

Eu sei carpir pruquê minh’arma ta arada e loteada

Capinada co’as foiçada dessa luz do teu oiá.

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            Após ler a letra, vale a pena recorrer novamente ao artigo da Profª. Joyce, no momento em que ela faz uma análise do texto da canção, dizendo que:
No texto o poeta retrata a perda de um amor, porque “os fadista nunca sabe trabaiá”. Nota-se aí uma visão negativa a respeito daquele que se ocupa da arte de cantar. Trata-se de um senso comum registradodo pelo autor. Ressalta-se que tal idéia é, em seguida, contestada pelas afirmações presentes nas linhas 12 e 13: “Isso é besteira que das frô que bria e chera a noite inteira/ Vem dispois as fruita que dá gosto de saborear.” Verifica-se, neste trecho, uma comparação entre as flores que brilham e exalam odor durante a noite com o arte de cantar; a partir desta comparação, deduz-se que o artista também é capaz de “dar bons frutos”. Desta forma, o poeta já apresenta idéias positivas à arte de cantar. Cabe ressaltar a poesia presente na canção, já iniciada por uma metáfora indicando o entardecer: “Quando da brisa no açoite a frô da noite se acurvou” (linha 1). Verifica-se aí o tom poético do autor ao retratar o anoitecer em que a Lua, caracterizada como a “frô da noite”, se acurvou. Além disso, verifica-se também uma prosopopéia: “Minha viola gemeu”. (linha 6), em que o poeta personifica a viola, apresentando-a com um ser emotivo, fato bastante convincente, pois pertence a um “fadista”. No decorrer da história apresentada na canção, ocorre uma transformação do fadista, que passa a trabalhar. Isto se verifica nos últimos versos: “Eu sei carpir pruquê minh’arma ta arada e loteada/ Capinada co’as foiçada dessa luz do teu oiá”.


            Após essa instigante análise presente nesse artigo (que recomendo sua leitura na íntegra pois pode ser acessado no endereço publicado acima), escolhi, para interpretar "Viola Quebrada", alguns amigos -foram entrevistados no programa Canto da Terra, quando se apresentaram em Brasília-DF - que se inspiraram nessa canção para criar o grupo "Viola Quebrada", no Paraná. O grupo é composto por Oswaldo Rios, Margareth Makiolke, Rogério Gulin e Rubens Pires e você pode conferir abaixo.


            Por aqui, termino a Galeria de hoje, deixando um grande abraço!

Wilmar Machado

terça-feira, 15 de março de 2011

ORATÓRIO CAMPEIRO - SANTA LUÍSA E OS TRENS

Amigas e Amigos,

            Li, hoje, a revista “Brasil: Presença na Gestão que Dá Certo”, edição especial da HSM Management, deste mês de março de 2011, e encontrei uma matéria interessante sobre a ALL – América Latina Logística, onde os dirigentes atribuem o sucesso alcançado pela empresa à valorização a ao investimento nas pessoas, com uma filosofia amparada em três pilares: estabelecimento de metas e metodologias claras, trabalho com remuneração variável (baseado em meritocracia) e oferta de educação continuada para todos os funcionários.


            Ainda na citada matéria, pode-se encontrar que:
“A proposta principal é motivar a inovação e o diálogo. O presidente [Paulo Luiz Araújo Basílio] vai para o campo, almoça, passa a noite com o pessoal de base e conversa com todos. Inúmeras de nossas melhorias da produção vêm desse contato”, revela Almeida (Pedro Roberto Oliveira Almeida, diretor jurídico e de relações institucionais da ALL). Além do diálogo, a ALL também estimula a criatividade entre seus colaboradores por meio do ‘Idéias e Ações’, programa que premia os autores de idéias inovadoras que geram resultados positivos para a empresa. As melhores recebem prêmios, que variam de acordo com o seu impacto. Em 2005, 2006 e 2008, os primeiros colocados ganharam um carro. Segundo a ALL, muitos desses projetos acabam trazendo um duplo benefício: corte nos custos e preservação do meio ambiente. [...] Para Almeida, ações como essas são próprias de organizações que cultivam o diálogo e a criatividade, que constituem, segundo ele, posturas típicas das empresas, dos executivos e dos trabalhadores brasileiros.

            Enquanto isso, no Governo (e para não sair dos trilhos, vamos continuar falando de trem) parece que o tipo de gestão é menos “brasileiro”, pois foi publicado na página da revista Exame (http://www.exame.abril.com.br), que existe interesse dos Correios no projeto do trem de alta velocidade – TAV – para utilizar o trem no transporte de cartas e encomendas. A matéria é feita a partir de entrevista com o diretor geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, depois de uma reunião com o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, no início do mês de fevereiro. No final do texto, foi dito que:
Questionado sobre uma possível entrada da Eletrobras no projeto do trem-bala, Figueiredo disse que desconhece o assunto. "Nunca conversei com eles (a Eletrobras) sobre isso", afirmou. De acordo com ele, a eventual entrada da Eletrobras no projeto do TAV ocorreria nos mesmos moldes que os Correios. Figueiredo frisou que a ANTT não está encabeçando nenhuma negociação para o ingresso de estatais no projeto do TAV. "O governo pode até estar fazendo isso, mas eu não sei. Mas acho que não é necessário", disse.

            Se na iniciativa privada, a participação e o diálogo são incentivados, parece que na gestão pública nem diretor geral tem espaço nas decisões afetas à sua área. Como disse, parece, mas parece muito.

            Como hoje é dia de Santa Luísa de Marillac (1591-1660), que teve como conselheiros espirituais Francisco de Sales e Vicente de Paulo, declarados Santos pela Igreja. Em 1634 Luísa, com ajuda e orientação de Vicente de Paulo, fundou a Congregação das Damas da Caridade, com uma missão inédita para aqueles tempos: uma vida consagrada em dispersão pelos caminhos do sofrimento humano. Em 1642, passou a ser oficialmente a Congregação das Irmãs Filhas da Caridade, onde Luísa fez os votos perpétuos, consagrada pelo próprio Vicente de Paulo. E que fique muito claro que não existe qualquer relacionamento entre a Santa lembrada hoje e os trens acima citados.

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ORAÇÃO A SANTA LUÍSA

Ó Deus, fonte e recompensa da caridade,

Por Vosso Filho, Jesus Cristo,

Destes ao Vosso povo um novo mandamento de amor.

A exemplo de Santa Luísa de Marillac,

Concedei-nos agir sempre neste mundo com caridade,

Para sermos contados entre os eleitos do vosso reino.

Por Nosso Senhor Jesus Cristo,

Amém!

Santa Luísa de Marillac, rogai por nós!

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            Voltando aos trens, vamos ouvir de Rubinho do Vale, com o próprio autor, "Trem da História", nas esperança de que no "ano que vem nao haja fome nem dor".
 

            Um grande abraço e que a Paz de Cristo permaneça conosco!

Wilmar Machado

segunda-feira, 14 de março de 2011

PROSA DE DOMINGO - AS TRADICIONAIS ÁGUAS DE MARÇO

Amigas e Amigos!

            Mais um Domingo sem programa Canto da Terra, ao vivo, pois hoje as Rádios Nova Aliança, AM e FM, de Brasília, transmitiram a abertura oficial da Campanha da Fraternidade (CF) 2011. Essa CF 2011 apresenta como tema "Fraternidade e a Vida no Planeta" e seu lema - "A criaçao geme em dores de parto"-  foi retirado da Carta de São Paulo aos Romanos (Rm 8,22).




            E nesse momento em que a Natureza responde um pouco por todas as agressões que tem sofrido fico com a impressão que nada poderia ser melhor para nossa reflexão do que a proposta da CF 2011. Sobre o que está passando o Japão, acredito que todos devem estar acompanhando com a sensação de impotência que tenho também experimentado. Espero, sinceramente, que isso não nos leve a acomodações como as propostas pela falta de gestão que vem tomando conta de nossa administração pública - se você perceber ou acreditar que exista alguma exceção, lembre a importância dessa exceção para confirmar a regra que escrevi.

            Não fosse os discursos ufanistas de nossos últimos goverantes e legisladores com o aproveitamento de situações de desgraças anteriores - a maioria das vezes nos mesmos lugares onde agora se repetem - e, talvez, já estívéssemos bem melhor preparados para as situações de grandes precipitações pluviométricas como as que vem sendo registradas nos últimos dias.

            Algumas notícias recentes parecem aquelas colunas de "tempos idos" publicadas em diversos periódicos. Começo com duas matérias da página na Internet do jornal Zero Hora (ZH) de hoje. Uma delas diz que:
As fortes chuvas que atingem o Espírito Santo desde a última semana já afetam 89.833 pessoas em 18 municípios do Estado. Segundo o boletim divulgado pela Defesa Civil neste domingo, do total de pessoas atingidas há 1.230 desabrigados que ocupam abrigos públicos e 2.577 que estão na casa de parentes e amigos. Entre os municípios atingidos estão Alegre, Cachoeira de Itapemirim, Guaçuí, Bom Jesus do Norte, Marechal Floriano, Domingos Martins, São Gabriel da Palha, Apiacá e Rio Novo do Sul, Muniz Freire, Governador Lindemberg, Rio Bananal, Nova Venécia, Linhares, Mimoso do Sul, Viana, Vila Velha e Cariacica.
            Em outra matéria da ZH, encontrei que:
Subiu para 583.050 o número de pessoas afetadas pelas chuvas em Santa Catarina. O dado foi atualizado pela Defesa Civil às 17h deste domingo. Dezessete munícipios notificaram a Central de Operações do órgão para buscar auxílio. Conforme o relatório, há 10.983 desalojados, pessoas que tiveram suas casas atingidas e foram para a residência de parentes ou amigos; e 551 desabrigados, que precisam de abrigos temporários. Entre os 17 municípios afetados no Estado, Brusque, no Vale do Itajaí, Shroeder, no Norte do Estado, e Santo Amaro da Imperatriz, na Grande Florianópolis, decretaram situação de emergência. Em Palhoça, no Sul do Estado, uma pessoa está desaparecida em decorrência de um acidente neste sábado.
            Na sexta-feira, a ZH destacava sobre o desastre dos últimos dias em São Lourenço do Sul:
Com a chegada da noite, as equipes de busca e salvamento que trabalham em São Lourenço do Sul, no sul do Estado, encerraram as atividades. Os números decorrentes da enxurrada que castigou o município nos últimos dias se mantêm os mesmos: sete mortes, 350 desabrigados e dois mil desalojados.
            Como atualmente nossos gestores públicos, em sua maioria, aparentemente ocumpam cargos por "serem amigos do Rei", independente de qualquer qualificação para o exercício, a expectativa de que nas próximas chuvas - talvez não tenham percebido, mas elas acontecem periodicamente e previsivelmente - a única coisa a ser feita seja gerar novas matérias relatando desgraças e publicar em nossos diversos meios de comunicação.

 
            Fico imaginando o que aconteceria por aqui se tivéssemos de enfrentar situções como as que enfrentam os japoneses. Só chamando Pedro Bento & Zé da Estrada para cantarem, de João Gonçalves e João do Rio, o "desabafo" musical "Saco Cheio".
 
 
            Uma boa semana e um grande abraço!
 
Wilmar Machado