Quanto maior o poder, maior o perigo de abuso.
(Edmund Burke)
Amigas e Amigos,
O portal Ig (www.ig.com.br), traz matéria em que Anne Mansouret – mãe da jornalista Tristane Banon que acusou de tentativa de estupro o diretor-gerente do FMI, Strauss-Kahn, – pode ser expulsa do partido, afirmando que membros do partido socialista sabiam da tentativa de estupro, mas optaram por ignorá-la. Segundo a matéria:
Nove anos atrás, Anne Mansouret dissuadiu sua filha de fazer uma queixa legal de tentativa de estupro contra Dominique Strauss-Kahn, um membro proeminente do Partido Socialista na França e ex-marido de uma de suas melhores amigas. [...] Banon, jornalista e escritora, afirma que Strauss-Kahn, que está enfrentando acusações criminais em Nova York pela tentativa de estupro de uma empregada de hotel, tentou estuprá-la durante uma entrevista em um apartamento vazio em 2002 – agarrando-lhe o braço, tirando o seu sutiã, tentando abrir o seu jeans, lutando com ela no chão e ignorando seus gritos de "não". Ela o descreveu como "um chimpanzé no cio". Os líderes do partido sabiam da experiência de sua filha com Strauss-Kahn, disse Mansouret, mas optaram por ignorá-la. E ela se sentia frustrada, em parte, porque a segunda esposa de Strauss-Kahn, Brigitte Guillemette, era uma de suas melhores amigas e madrinha de Banon. [...] A equipe de Strauss-Kahn também pressionou Banon a remover um capítulo sobre ele do livro no qual ela relata o momento do suposto ataque. Ela se recusou, mas sua editora suprimiu o capítulo de qualquer jeito. No livro, publicado em 2003, ela entrevistou vários homens bem conhecidos sobre os erros que fizeram em suas carreiras. Strauss-Kahn falou de seu envolvimento em um grande escândalo político e financeiro em 1998, embora ele tenha sido inocentado das acusações. Ramzi Khiroun, assessor de comunicação de Strauss-Kahn na época, explicou então que ele estava com medo que o livro "poderia atrair muita atenção" para Strauss-Kahn, disse Mansouret. Khiroun não respondeu a pedidos para comentar o assunto.
Aparentemente, esse é mais um caso onde a corrupção advinda do poder se espalha rapidamente pelas entranhas de uma organização. Acobertar seus dirigentes em ações ilícitas parece ser norma para determinadas entidades, onde cada vez mais a transparência integra discursos dos mais diferentes escalões sem, no entanto, fazer parte de ações concretas. A postura adotada pelo partido citado na reportagem, se confirmada como verdade, torna-se ainda mais nojenta na medida em que, buscando justificativas e tentando confundir opiniões, almeja denegrir a imagem de vítimas, transformado-as em agentes de desestabilização – no caso, só se estiverem pensando na estabilização da bandalheira.
Voltando para nosso Fogão de Lenha – pois por mais que esquente nossos brios esse tipo de notícia, a temperatura nos últimos dias não anda muito quente – estamos sugerindo para uma noite deste fim de semana um Caldo de Aipim (mandioca) capaz de espantar qualquer friagem.
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CALDO DE AIPIM
Ingredientes:
300 gramas de bacon picado
½ quilo de costelinha de porco em pedaços pequenos
600 gramas de lingüiça calabresa em rodelas
3 cebolas medias picadas4 dentes de alho picados
600 gramas de aipim
Cheiro verde picado
Sal
Pimenta
Modo de preparar:
Cozinhe bem o aipim (pode utilizar panela de pressão).
Retire os fios do aipim.
Bata o aipim com a água de cozimento no liquidificador e reserve.Em uma panela grande, derreta o bacon e frite a costelinha de porco.
Acrescente a lingüiça calabresa e frite por igual.
Junte a cebola e o alho. Coloque pimenta, a gosto.
Junte o caldo de aipim.
Cozinhe por 20 minutos, mexendo para não grudar no fundo da panela.
Se necessário, acerte o sal.
Salpique o cheiro verde e sirva bem quente.
Sugestão para servir:
Um filete de azeite,
Queijo parmesão, ralado, e
Torradas, preparadas com manteiga e orégano.
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A música para acompanhar a receita de hoje é “Pilão”, de José Hilário Retamozo e Ewerton Ferreira, interpretada por Eracy Rocha.
Fico por aqui, esperando que possa diminuir o frio com a receita de hoje. Um grande abraço!
Wilmar Machado