A ocasião faz o roubo, o ladrão já nasce pronto.
Amigos e Amigas,
Esta Galeria Sertaneja de hoje apresenta a música “Canto dos Livres”, de Cenair Maicá. Mas antes abro espaço para uma melodia desafinada interpretada pela livre (ainda) primeira-dama de Campinas, conforme se pode ler no portal Terra (www.terrra.com.br):
A primeira-dama de Campinas, Rosely Nassin Jorge Santos, pediu exoneração do cargo de chefe de Gabinete da prefeitura da cidade no começo da noite desta quinta-feira, minutos após prestar depoimento ao Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público (MP). Ela é citada em investigações do MP como chefe de um esquema de corrupção e tráfico de influência. Rosely é acusada de facilitar acordos para empresas terceirizadas que prestam serviços à Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento (Sanasa). [...] Conforme a investigação do MP, o ex-presidente da Sanasa Luiz Augusto Contrillon de Aquino revelou como funcionava a operação, se beneficiando com a delação premiada. Rosely se apresentou hoje pela primeira vez ao MP. Em duas outras oportunidades, ela foi convocada como testemunha, mas não apareceu. Em abril, ela integrou a comitiva da presidente Dilma Rousseff (PT) na China e em maio se afastou por 15 dias para tratar um problema de saúde.
A matéria trata de acusações, graves, contra a primeira-dama e chefe de gabinete da prefeitura o que pode deixar o prefeito em situação muito delicada. Mesmo que seja adotada a linha do “eu não sabia de nada” pelo prefeito - tipo de defesa que fez muito sucesso recentemente – será de difícil sustentação pelo relacionamento do prefeito com a acusada. Enquanto não tem julgamento, não existem culpados ou responsáveis e como a demissão foi do cargo de chefia do gabinete, a acusada continua primeira-dama. Será que a situação do prefeito não fica um pouco esquisita?
Depois dessas histórias de personagens de aparentes “rabos presos”, vamos ver a letra da música de hoje logo abaixo.
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CANTO DOS LIVRES
Cenair Maicá
Se meu destino é cantar, eu canto
Meu mundo é mais que chorar, não choro
A vida é mais do que pranto, é um sonho
Com matizes sonoros
Hay os que cantam desditas de amores
Por conveniência agradando os senhores
Mas os que vivem a cantar sem patrão
Tocam nas cordas do seu coração
Quem canta refresca a alma
Cantar adoça o viver
Assim eu vivo cantando
Prá aliviar meu padecer
Quisera um dia cantar com o povo
Um canto simples de amor e verdade
Que não falasse em misérias nem guerras
Nem precisasse clamar liberdade
No cantar de quem é livre
Hay melodias de paz
Horizontes de ternura
Nesta poesia de andar
Quisera ter a alegria dos pássaros
Na sinfonia do alvorecer
De cantar para anunciar quando vem chuva
E avisar que já vai anoitecer
E ao chegar a primavera com as flores,
Cantar um hino de paz e beleza
Longe da prisão dos homens, da fome
Prá nunca cantar tristeza
Quem canta refresca a alma
Cantar adoça o viver
Assim eu vivo cantando
Prá aliviar meu padecer.
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Para encerrar a Galeria de hoje, vamos ouvir “Canto dos Livres”, na interpretação do próprio autor.
Com um grande abraço para todos, concluo mais uma Galeria Sertaneja.
Wilmar Machado
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