Nenhum animal entende
tão pouco a natureza humana como o cão.
(Emanuel Wertheimer)
Amigas e Amigos,
Hoje, lendo o portal G1 (http://g1.globo.com) pensei no quanto “perde”
nosso meio jornalístico com o recesso dos três poderes (isso sem pensar na
falta de assunto para os responsáveis pelo humor nosso de cada dia, tão
beneficiados por “piadas prontas” dessas comunidades).
Mereceu destaque no referido portal
que uma cachorrinha, Maila, da raça pinscher em Piraquara, região metropolitana
de Curitiba (PR), foi sorteado com um “kit churrasco”, mas a dona do animal não
conseguiu receber o prêmio porque o gerente achou que não seria bem visto pelos
demais clientes. Disse o portal que:
A dona de casa Maria Joana Lamberti disse ao G1 que participa com frequência da promoção de um kit churrasco e sempre coloca o nome de familiares. Como nunca ninguém havia sido sorteado, decidiu colocar o cupom no nome da cachorrinha, que vai fazer um ano em janeiro. [...] A dona de casa disse que foi comprar pão e decidiu conferir o resultado do sorteio. Na hora ela ligou para o marido para contar a novidade. Assim que tentou receber o prêmio, surgiram os empecilhos. A gerência do supermercado informou que ela não poderia retirar o kit, porque conforme o regulamento da promoção, o prêmio é direcionado para cliente. “É norma do mercado, fazer o quê?”, lamentou. De acordo com o gerente da unidade do supermercado, José Joel de Lima, a dona de casa desprezou o concurso e não preencheu corretamente o cupom. “O que você sentiria se um cachorro fosse sorteado? Perante os outros clientes, não ficaria legal”, disse. Além disso, acrescentou José de Lima, ela colocou no cupom apenas o nome da cadela e o telefone. Não havia o número de RG, que é necessário para a entrega do prêmio. [...] Maila deixou de ganhar três quilos de filé mignon, um quilo de linguiça, um pacote de carvão, uma caixa de cerveja em lata, dois refrigerantes dois litros, um quilo de batata, um quilo de cebola, um quilo de tomate, um pacote de sal grosso, um tempero completo 300 gramas, um pacote de farofa pronta e um pote de sorvete de um quilo.
Não consigo pensar em qualquer tipo
de revolta contra a não entrega do prêmio porque, aparentemente, a vencedora
pouco usufruiria do mesmo. Mas a senhora Maria Joana deve estar pensando que
essa brincadeira teve um final pouco feliz. Como canta Zeca Pagodinho, “brincadeira
tem hora”, Dª Maria!
Para esta Galeria, a música escolhida foi “Na Paz do Galpão”, de Gujo Teixeira
(Paulo Henrique Teixeira de Sousa, de Porto Alegre-RS) e Marcello Caminha
(Marcello de Macedo Caminha, de Bagé-RS). Abaixo, está publicada a letra e, em
seguida, a interpretação da música.
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NA PAZ DO GALPÃO
Gujo Teixeira e Marcello
Caminha
A tarde cai, eu camboneio um mate
Junto ao braseiro do fogo de chão
O pai-de-fogo, puro cerne de branquilho
Queimando aos poucos na paz de um galpão
O mesmo inverno coloreando o poente
Final de lida, refazendo o dia
Lá no potreiro meu baio pastando
No cinamomo um barreiro em cantoria
Por certo a tarde em outros ranchos da campanha
Por serem humildes tenham a paz que tenho aqui
Pois só quem traz sua querência dentro d'alma
Sabe guardar toda esta paz dentro de si
Encosto a cuia junto ao pé do pai-de-fogo
Chia a cambona repontando o coração
Nas horas mansas que a guitarra faz ponteio
Numa milonga pra espantar a solidão
É lento o tempo na paz de um galpão
Ainda mais quando a saudade bate
A soledade vou matando aos poucos
Na parceria da guitarra e do mate
Então a noite se acomoda nos pelegos
Povoando os sonhos de ilusão e calma
Toda essa paz é um bichará pro inverno
Faz bem pro corpo e acalenta a alma
Por certo a tarde em outros ranchos da campanha
Por serem humildes tenham a paz que tenho aqui
Pois só quem traz sua querência dentro d'alma
Sabe guardar toda esta paz dentro de si
Encosto a cuia junto ao pé do pai-de-fogo
Chia a cambona repontando o coração
Nas horas mansas que a guitarra faz ponteio
Numa milonga pra espantar a solidão.
Junto ao braseiro do fogo de chão
O pai-de-fogo, puro cerne de branquilho
Queimando aos poucos na paz de um galpão
O mesmo inverno coloreando o poente
Final de lida, refazendo o dia
Lá no potreiro meu baio pastando
No cinamomo um barreiro em cantoria
Por certo a tarde em outros ranchos da campanha
Por serem humildes tenham a paz que tenho aqui
Pois só quem traz sua querência dentro d'alma
Sabe guardar toda esta paz dentro de si
Encosto a cuia junto ao pé do pai-de-fogo
Chia a cambona repontando o coração
Nas horas mansas que a guitarra faz ponteio
Numa milonga pra espantar a solidão
É lento o tempo na paz de um galpão
Ainda mais quando a saudade bate
A soledade vou matando aos poucos
Na parceria da guitarra e do mate
Então a noite se acomoda nos pelegos
Povoando os sonhos de ilusão e calma
Toda essa paz é um bichará pro inverno
Faz bem pro corpo e acalenta a alma
Por certo a tarde em outros ranchos da campanha
Por serem humildes tenham a paz que tenho aqui
Pois só quem traz sua querência dentro d'alma
Sabe guardar toda esta paz dentro de si
Encosto a cuia junto ao pé do pai-de-fogo
Chia a cambona repontando o coração
Nas horas mansas que a guitarra faz ponteio
Numa milonga pra espantar a solidão.
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A interpretação de hoje é do saudoso “cantor
símbolo da Califórnia”, César (Osmar Rodrigues Escoto) Passarinho, de Uruguaina
(RS).
Um grande abraço e até a próxima!
O churrasquinho até que vai, mais esse cigarro ae em,não rola kkkk
ResponderExcluirJana,
ResponderExcluirTalvez imaginar que é uma caixa de cigarros de chocolate para a sobremesa melhore a imagem. Obrigado pelo comentário!
BOM DIAAAA!!MUITO OBRIGADOOO!!PELA REPORTAGEM...
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