Os melhores petiscos
são aqueles que não podem ser comprado
- por muito dinheiro ou amor que se tenha –
mas somente adquiridos
por ter nascido e vivido num determinado lugar;
por ser filho,
sobrinho ou compadre de determinadas pessoas.
(Miguel Esteves
Cardoso)
Amigas e Amigos,
Nesta
semana, o destaque para seu início aqui no Blog, fica com a matéria do portal G1 sobre a 20ª Fenadoce (Feira Nacional
do Doce), que começou no último dia 30 de maio e terminará no próximo dia 17 de
junho, em Pelotas-RS, e que já vendeu mais de 1 milhão e 200 mil doces. A
organização do evento estimou em 370 mil os doces vendidos somente no último
fim de semana.
Alguns exemplos dessas guloseimas aparecem na foto
acima – o Bem Casado, a Panela de Coco, o Pastel de Santa Clara, o Camafeu, o
Quindim e o Olho de Sogra – e se você já experimentou alguma “cópia” delas,
pode ter certeza que a fama dos originais é merecida e só experimentando para
comprovar. Para conhecer um pouco mais da história desses e dos demais doces de
Pelotas é só acessar a página http://www.fenadoce.com.br.
Para as doceiras da cidade, um momento importante no
decorrer desta 20ª Feira foi a identificação de procedência dos doces de
Pelotas, que possuem agora um Selo de Autenticidade como diferencial de mercado
e com proteção contra imitações. Os doces de Pelotas fazem parte, agora, do
grupo em que se encontram os charutos de Cuba, os espumantes de Champagne e os vinhos do Porto, produtos
com garantia de qualidade reconhecida e procedência específica.
Sobre a certificação, o portal G1 noticiou, no último dia 4 de junho, que:
Os doces de Pelotas, no Rio Grande do Sul, receberam o Selo de Indicação Geográfica durante a realização da Fenadoce, Feira Nacional dos Doces. A certificação foi autorizada pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial, que reconheceu a qualidade e a tradição das quitandas do município. Não se sabe exatamente desde quando a produção de doces virou tradição em Pelotas, município localizado no sul gaúcho. Mas sabe-se que as delícias de influência portuguesa existem pela região há mais de 150 anos. Em agosto de 2011, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial concedeu o Selo de Indicação Geográfica a 14 variedades de doces. As fábricas passaram por uma inspeção do conselho regulador da associação, que avaliaram documentação, higiene das instalações, qualidade dos ingredientes e características dos doces. A partir de agora, identificar os doces tradicionais de Pelotas ficou fácil. Além do selo, eles são embalados com uma renda, que é padrão e deve ser usada por todas as doceiras autorizadas a usar a identificação geográfica.
A música de hoje para abrir a porteira para mais uma semana é “Pelotas”,
de Kleiton Ramil e Kledir Ramil, com interpretação dos autores e imagens da minha cidade natal.
Um grande abraço e até a
próxima!
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