A
falsidade é susceptível de uma infinidade de combinações;
mas
a verdade só tem uma maneira de ser.
(Jean
Jacques Rousseau)
Amigas
e Amigos,
Após
o feriadão proporcionado pelas festividades da Independência de nossa Pátria, retorno
ao blog e observo que a novela do mensalão
continua se arrastando, com alguns desdobramentos previsíveis, e outros nem
tanto. Ainda de forma tímida, a chatice dos horários eleitorais permite algumas
manifestações sobre o desenvolvimento dessa novela.
Charge do cartunista Lane
Talvez
minha percepção seja equivocada, mas me parece que programa eleitoral é muito
semelhante a advogado de defesa, pois não vislumbro em nenhum deles qualquer
vestígio de compromisso com os fatos, mas total comprometimento com os
factóides que lhes permitam uma situação mais confortável.
O
portal Folha.com, hoje, destacou que uma
liderança petista criticou o comportamento 'midiático' de um ministro do
Supremo no decorrer do horário eleitoral. A matéria do portal – reforçando meu entendimento – diz que:
O líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), se disse incomodado com o comportamento "midiático" de "um ou outro" ministro do STF (Supremo Tribunal Federal). Ele não citou nomes nem deu detalhes. A declaração foi feita ontem, em Bauru (a 329 km de São Paulo), onde o deputado federal gravou participação no programa eleitoral do prefeito Rodrigo Agostinho (PMDB), candidato à reeleição. A candidata a vice, Estela Almagro, é do PT. Chinaglia afirmou também que o fato de o julgamento do mensalão estar ocorrendo na última instância judicial não garante acerto ou erro na análise do suposto esquema de compra de votos. Para o líder do governo, a repercussão do mensalão não atrapalha as campanhas de candidatos petistas no país. "É um noticiário antigo. Mas não posso comemorar ter pessoas do PT sendo julgadas", afirmou. O deputado contrapôs ao escândalo as políticas sociais dos governos de Lula e Dilma Rousseff. "Elas libertam muita gente da pobreza", disse.
O
depoimento começa jogando denúncia “midiática”
no ventilador com a precisa informação de "um ou outro". Daí para frente, a participação do líder piora
muito com verdadeiras “pérolas” que, se bem avaliadas, podem levar a
parceria Agostinho & Almagro à bancarrota.
Não
satisfeito com as baboseiras iniciais, Arlindo, o líder, desconfia da
capacidade da Suprema Corte. Talvez, pensando ser a única forma de justificar a
injustificável calhordice da compra de votos.
Para iniciar bem esta semana, a música escolhida é "Comitiva Esperança", de Almir Sater e Paulo Simões, interpretada por Sérgio Reis e Almir Sater.
Um
grande abraço e até a próxima!
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