O arroz carreteiro, conhecido também como “arroz-de-carreteiro” ou, simplesmente, “carreteiro” é um prato característico da culinária gaúcha e que, atualmente, pode ser encontrado por todo o Brasil. Sua origem está relacionada aos carreteiros, que atravessavam o extremo sul do Brasil em carretas puxadas por bois, transportando as mais diversas cargas. Em um tempo quando não era possível a utilização de geladeiras para a conservação das carnes, os carreteiros viajavam com mantas de charque e arroz, que preparavam, juntos, em panelas de ferro, com muita água para amolecer o charque.
Atualmente, existem inúmeras receitas para o preparo de arroz com carne, que são chamados “carreteiros” pela relação com o prato típico tradicional. A sobra da carne do churrasco (e até a lingüiça), preparada na hora do almoço, é picada no fim do dia e todos são convidados para um gostoso “carreteiro”. Na maioria das vezes, fica tão saboroso que poucos teriam coragem de lembrar que o prato é feito com charque (se você lembrar disso, não comente para não ser considerado o “chato do pedaço” e, se o cozinheiro for vingativo, poderá nem convida-lo para o jantar). Mas, se você quizer preparar um "Carreteiro", aí vai uma receita (com algumas dicas):
CARRETEIRO
Ingredientes para 4 pessoas:
1 kg. de charque;
350 g. de arroz;
1 cebola grande;
2 dentes de alho;
40 g. de toucinho ou bacon;
Água fervente suficiente para cozinhar o arroz;
Sal e pimenta a gosto.
Acompanhamentos:
1 recipiente com salsa e cebolinha bem picadas;
1 recipiente com ovos cozidos e triturados com auxílio de um garfo.
1 recipiente com salsa e cebolinha bem picadas;
1 recipiente com ovos cozidos e triturados com auxílio de um garfo.
Modo de fazer:
Coloque o charque, cortado em pequenos cubos, em uma vasilha com água, trocando periodicamente, durante aproximadamente 12 horas.
Em uma panela de ferro (preferencialmente), derreta o toucinho (ou o bacon).
Se desejar um prato mais “gordo”, acrescente um pouco de óleo (ou azeite).
Doure a cebola, sem deixar escurecer, e acrescente o alho para fritar ligeiramente.
Coloque o charque, e a pimenta a gosto, acrescentando água fervente (1 xícara, mais ou menos).
Deixe cozinhar, por cerca de 20/30 minutos, acrescentando água, se necessário. Quando o charque estiver macio, deixe a água evaporar e acrescente, em seguida, o arroz.
Frite, ligeiramente, o arroz e acrescente água fervente (cerca de duas vezes o volume do arroz).
Verifique o sal e, se necessário, acrescente mais.
Deixe cozinhar com a panela semifechada até evaporar quase toda a água.
Sirva em seguida, permitindo que cada um sirva os acompanhamentos à vontade.
Coloque o charque, cortado em pequenos cubos, em uma vasilha com água, trocando periodicamente, durante aproximadamente 12 horas.
Em uma panela de ferro (preferencialmente), derreta o toucinho (ou o bacon).
Se desejar um prato mais “gordo”, acrescente um pouco de óleo (ou azeite).
Doure a cebola, sem deixar escurecer, e acrescente o alho para fritar ligeiramente.
Coloque o charque, e a pimenta a gosto, acrescentando água fervente (1 xícara, mais ou menos).
Deixe cozinhar, por cerca de 20/30 minutos, acrescentando água, se necessário. Quando o charque estiver macio, deixe a água evaporar e acrescente, em seguida, o arroz.
Frite, ligeiramente, o arroz e acrescente água fervente (cerca de duas vezes o volume do arroz).
Verifique o sal e, se necessário, acrescente mais.
Deixe cozinhar com a panela semifechada até evaporar quase toda a água.
Sirva em seguida, permitindo que cada um sirva os acompanhamentos à vontade.
Dicas:
Se não dispuser de muito tempo para retirar o sal do charque, ferva-o, já picado, para tirar o sal, jogando fora a água desta fervura;
Sirva o arroz de carreteiro assim que ficar pronto, quente e sem estar bem seco;
O arroz cozinha em, aproximadamente, 20 min., dependendo do fogo;
Quanto mais tempo cozinhar o charque (antes de colocar o arroz), mais macio fica.
O nosso quadro Fogão de Lenha, foi durante o início do programa conduzido por Léo Peter e, a cada semana, tínhamos deliciosas receitas, sempre seguidas de dicas para os ouvintes. Naqueles tempos, o programa ia ao ar durante 3 ou 4 horas. O tempo foi reduzido, o número de ouvintes aumentou (e muito), mas até hoje eu, e acredito que muitos dos ouvintes dos primeiros programas, sinto saudades da lenha daquele fogão que tomava conta de nossa imaginação durante a apresentação do quadro.
Se você clicar na caixa abaixo, irá ouvir Palmeira & Biá, cantando de Palmeira e Mário Zan, a música "Arroz a Carreteiro".
Se você clicar na caixa abaixo, irá ouvir Palmeira & Biá, cantando de Palmeira e Mário Zan, a música "Arroz a Carreteiro".
Aguardamos seus comentários e suas sugestões e, na próxima semana, tem mais receita na sexta-feira. Grande abraço, minhas amigas e meus amigos!
Wilmar Machado
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