A música Canto Alegretense está entre as mais populares do Rio Grande do Sul, cantada sempre com muita emoção pelos gaúchos, de forma especial pelos que vivem longe da pampa.
Seus autores são Antônio Augusto Fagundes (o Nico) e Euclides Fagundes Filho (o Bagre).
Nico Fagundes é bacharel em Direito, pós-graduado em História do Rio Grande do Sul e mestre em Antropologia Social, mas é muito reconhecido na cultura gaúcha como poeta, novelista, compositor, autor, ator e comunicador. Atualmente apresenta o programa Galpão Crioulo, com seu sobrinho Neto Fagundes, na RBS TV.
Bagre Fagundes também é formado em Direito, foi funcionário do Banrisul, elegeu-se vereador no Alegrete, em 1976, e participou dos grupos “Os Angüeras” e “Inhanduy” (com seus filhos Neto e Ernesto). Atualmente, mantém uma coluna no jornal Diário Gaúcho e integra, com familiares, o grupo "Os Fagundes".
Pode-se encontrar no Alegrete pessoas que não conheçam o Hino da cidade, mas será muito difícil encontrar alguém que não saiba cantar o Canto Alegretense. Para que você também possa cantar, enquanto escuta, publico a letra e a belíssima interpretação do grupo "Os Serranos" para esse verdadeiro hino da fronteira gaúcha.
CANTO ALEGRETENSE
Não me perguntes onde fica o Alegrete
Segue o rumo do seu próprio coração
Cruzarás pela estrada algum ginete
E ouvirás toque de gaita e violão
Prá quem chega de Rosário ao fim da tarde
Ou quem vem de Uruguaiana de manhã
Tem o sol como uma brasa que ainda arde
Mergulhado no rio Ibirapuitã
Ouve o canto gauchesco e brasileiro
Desta terra que eu amei desde guri
Flor de tuna, camoatim de mel campeiro
Pedra moura das quebradas do Inhanduí
E na hora derradeira que eu mereça
Ver o sol alegretense entardecer
Como os potros, vou virar minha cabeça
Para os pagos no momento de morrer
E nos olhos vou levar o encantamento
Desta terra que eu amei com devoção
Cada verso que eu componho é um pagamento
De uma dívida de amor e gratidão
E aí? Gostou da nossa Galeria Sertaneja? Mande seu comentário e suas sugestões, utilizando o espaço abaixo, aqui no blog. Grande abraço para todos.
Wilmar Machado
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