Amigas e Amigos!
Começo a Tertúlia Nativa de hoje com uma breve viagem no tempo – através de notícias publicadas recentemente.
Em 12/01/2011, no jornal “Valor Econômico” (http://www.valoronline.com.br/), pode-se encontrar que:
Paulo Paim também acredita ser possível alcançar um reajuste maior para o salário mínimo, [...]. "Temos de garantir um aumento real. O valor proposto não leva em conta sequer a inflação dos últimos anos. Defendo R$ 580, mas podemos chegar a um valor intermediário", reconheceu.
No jornal “Extra” (http://extra.globo.com/), dia 18/02/2011, foi publicado a insistência da defesa do mínimo de R$ 560 por parte do Senador Paulo Paim, conforme abaixo:
A despeito do projeto aprovado na Câmara, o senador Paulo Paim (PT-RS) voltou a defender nesta sexta-feira, em discurso na tribuna, apoio a um reajuste do salário mínimo de R$ 560. Paim insiste na antecipação de 2,75% do aumento que será concedido em 2012. O senador elogiou a política para o salário mínimo, mas também cobrou uma definição para o pagamento dos aposentados e pensionistas que ganham mais de um salário.
Na página http://www.jornalfloripa.com.br/, no dia 23/02/2011, relata que:
O senador Paulo Paim (PT-RS) justificou em Plenário nesta quarta-feira (23) sua adesão à proposta governista (PLC 1/11) de um salário mínimo de R$ 545. Ele admitiu, assim, ter desistido da luta que vinha mantendo juntamente com as centrais sindicais por um aumento maior de, pelo menos, R$ 560.
Para chegar ao nosso destino, nesses tempos de reinado de Momo, vamos concluir nossa viagem com o Painel da Folha de São Paulo (http://www1.folha.uol.com.br/), onde, em matéria de hoje, se lê:
Folia Mesmo tendo votado a favor do salário mínimo de R$ 545, Paulo Paim (PT-RS) será homenageado pelo Bloco dos Aposentados, sexta-feira no Rio. O senador confirmou presença e prometeu "muito samba no pé".
Tudo isso para – utilizando os pronunciamentos do Senador Paulo Paim somente como exemplo da “moda” de gestão política brasileira – constatar que o importante para nós brasileiros não é o que fazem nossas “autoridades eleitas”, mas tão somente o que dizem. De resto Senador, bom samba porque quando da votação, os salários dos representantes do povo já estavam, aproximadamente, duplicados. Já que aposentados e pensionistas não podem receber os nababescos salários depositados nas contas de nossos políticos constituídos, pelo menos dancem, novamente.
No momento poético da Tertúlia de hoje, abro espaço para o poeta, escritor e compositor Luiz (de Martino) Coronel, gaúcho de Bagé e cidadão emérito de Porto Alegre e de Piratini, que magistralmente escreveu a poesia abaixo.
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COMO SÃO POBRES OS POBRES DO MEU PAÍS
Como são pobres os pobres,
os pobres do meu país.
Na pele morena da América
ferida sem cicatriz.
Como são pobres os pobres,
os pobres do meu país.
Pobres de beira de estrada
e dos degraus da matriz.
Como são pobres os pobres,
os pobres do meu país.
Na pele morena da América
ferida sem cicatriz.
Como são pobres os pobres,
os pobres do meu país.
Todo mundo oculta as culpas
só é maldito quem diz.
Como são pobres os pobres,
os pobres do meu país.
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Para deixar musical a Tertúlia, minha sugestão é "Cordas de Espinho", de Marco Aurélio Vasconcellos e Luiz Coronel, interpretada por um de seus autores, o Marco Aurélio.
Termino com um grande abraço para minhas amigas e meus amigos!
Wilmar Machado.
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