quarta-feira, 8 de junho de 2011

ORATÓRIO CAMPEIRO - PRESENÇA DE DEUS, E DA ANVISA TAMBÉM

O aplauso é o ídolo da vaidade, por isso as ações heróicas não se fazem em segredo,
e por meio delas procuramos que os homens formem de nós o mesmo conceito
que nós temos de nós mesmos.
(Matias Aires)


Amigas e Amigos,

               Antes de efetivamente começarmos a tratar do assunto principal no Oratório Campeiro de hoje, comento o alerta da Anvisa sobre os riscos de consumir “ração humana”. Preocupante é o fato de somente agora aparecer essa manifestação – importante e talvez tardiamente para alguns consumidores – pois lembrei que esse tipo de ração foi objeto de um programa Globo Repórter, apresentado em fevereiro de 2010 (para a data da apresentação, eu não confiei em minha memória, até porque não lembrava mesmo, e consultei o portal da emissora), que comentava a praticidade e uma possível degeneração provocada pelo enfraquecimento muscular.

               Na reportagem do Globo Repórter (também encontrei na matéria escrita), o professor e nutrólogo Mauro Fisberg afirmava que uma pessoa normal se alimentando de todos os tipos de alimentos não necessitaria de qualquer tipo de suplemento. Na explicação foi abordado que o corpo humano age como programado para proteger seus órgão vitais (como cérebro, coração e pulmões) e, quando submetido a qualquer regime “maluco”, o cérebro tenderá a indicar a retirada da energia necessária dos próprios músculos.

               Passados mais de um ano da reportagem citada, surge a constatação de que a tal “ração humana” não possui os nutrientes necessários para uma pessoa. No portal G1 (http://g1.globo.com), foi publicada a seguinte matéria:
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou nesta terça-feira (7) uma nota alertando sobre os riscos do consumo de um produto conhecido como “ração humana”. Segundo o órgão, o consumidor é levado a acreditar que, alimentando-se apenas dessa ração, estará ingerindo todos os nutrientes de que precisa, o que não é verdade. O produto é usado por pessoas que procuram perder peso. Geralmente, é composto por uma mistura de cereais, farinhas e outros ingredientes variados. O consumo de tais substâncias não faz mal, mas não é suficiente para uma alimentação correta. A nota enfatiza que é necessário balancear os alimentos para evitar doenças como a anemia. O texto recomenda ainda que qualquer pessoa que queira fazer mudanças nos hábitos alimentares procure orientação profissional para garantir a quantidade certa de nutrientes no corpo. O uso do nome “ração humana” fica proibido em produtos comercializados no Brasil. A Anvisa alega que a expressão “não indica a verdadeira natureza e característica desse alimento” e, por isso, confunde o consumidor. Antes de incluir no rótulo ou na publicidade alegações de propriedades terapêuticas de produtos alimentícios, o fabricante precisa registrá-los na Anvisa. Testes devem conferir a segurança e a eficácia do produto em relação ao efeito prometido. Quem não cumprir as exigências fica sujeito a multas que podem chegar a R$ 1,5 milhão.
               Após esse comentário sobre a relevante ação da Anvisa, volto o foco do assunto de hoje para o Bem-aventurado José de Anchieta – cuja festa liturgica acontecerá no próximo dia 9 de junho. Anchieta nasceu no dia 19 de março de 1534, na cidade de São Cristóvão da Laguna, na ilha de Tenerife, do arquipélago das Canárias, Espanha. Foi educado na ilha até os quatorze anos de idade. Depois, seus pais, descendentes de nobres, decidiram que ele continuaria sua formação na Universidade de Coimbra, em Portugal. Era um jovem inteligente, alegre, estimado e querido por todos. Exímio escritor, sempre se confessou influenciado pelos escritos de são Francisco Xavier. Amava a poesia e mais ainda, gostava de declamar. Por causa da voz doce e melodiosa, era chamado pelos companheiros de "canarinho". Ingressou na Companhia de Jesus e, quando se tornou jesuíta, seguiu para o Brasil, em 1553, como missionário. Chegou na Bahia junto com mais seis jesuítas, todos doentes, inclusive ele, que nunca mais se recuperou. Em 1554, chegou à capitania de São Vicente, onde, junto com o provincial do Brasil, padre Manoel da Nóbrega, fundou, no planalto de Piratininga, aquela que seria a cidade de São Paulo, a maior da América do Sul. No local foi instalado um colégio e seu trabalho missionário começou. José de Anchieta morreu no dia 9 de junho de 1597, na pequena vila de Reritiba, atual cidade de Anchieta, no Espírito Santo, sendo reconhecido como o "Apóstolo do Brasil". Foi beatificado pelo papa João Paulo II em 1980 (Portal Paulinas – www.paulinas.org.br).


 
               Pela relevância da data, sugiro nesta semana orarmos, pedindo a intercessão do beato Anchieta, para aumentar nossa fé.

===================================

ORAÇÃO AO BEM-AVENTURADO JOSÉ DE ANCHIETA

Bem-aventurado José de Anchieta,

Infundi em mim o espírito missionário

Para que possa levar a todos a palavra de Deus.

Mestre incansável,

Protegei os educadores e os jovens.

Acendei neles a luz da fé,

Dai-lhes o dom da ciência,

Da sabedoria e do discernimento.

Santo Apóstolo do Brasil,

Orientai os responsáveis pelo destino da pátria.

Pela intercessão de nossa Mãe Celestial,

Maria Santíssima,

Que tanto venerastes na terra,

Iluminai meus caminhos para sempre.

Amém!

===================================

               A música para acompanhar o Oratório, hoje, é “Presença de Deus”, de Júlião Saturno e Belmonte, com Belmonte e Amaraí.




               Um grande abraço e que a Paz de Cristo permaneça conosco!

Wilmar Machado

Nenhum comentário:

Postar um comentário