Amigas e Amigos!
Final de férias e estou voltando. Brasília continua com tempo chuvoso, mas até que o fim-de-semana foi com muito sol.
Meu passeio foi pelo Rio Grande do Sul, onde comecei por Capão da Canoa - belíssima entrada de 2011, com queima de fogos, praia cheia e dias de muito sol. Depois, subi a serra gaúcha para passar uns dias por Canela, Nova Petrópolis, Bento Gonçalves - passeio de Maria Fumaça até Carlos Barbosa, com parada em Garibaldi - e Gramado - o Natal Luz, que se extende até meados de janeiro, está a cada ano mais bonito, com noites de espetáculos maravilhosos e uma parada noturna que, em minha opinião, mais interssantes do que as dos parques temáticos da Disney.
Após o passeio na serra gaúcha, desci (acompanhado pela Lagoa dos Patos) até Pelotas. Mais uns dias no Laranjal (praia da Lagoa - foto abaixo - cantada pelos conterrâneos irmãos Kleiton & Kledir) e, para "fechar" as férias, um passeio pela capital dos gaúchos, a acolhedora Porto Alegre, onde se come uma "parrilla" para uruguaio nenhum encontrar defeito.
Para quem dirigiu um bom trecho por estradas do Rio Grande do Sul, uma boa notícia no portal Terra (http://www.terra.com.br/), sobre a recuperação de pontes:
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) quer investir R$ 5,8 bilhões, com apoio do Banco Mundial, para recuperar 2,5 mil pontes em rodovias federais em todo o País. A intenção é que até 2014 todos os Estados sejam beneficiados com as melhorias. As obras devem começar em maio deste ano nos locais com maior urgência de melhorias. Segundo o Dnit, esta é a primeira vez que o governo federal lança um grande programa de recuperação em pontes de rodovias federais.As prioridades de recuperação, reforço e alargamento das pontes foram definidas por um extenso diagnóstico de campo. Atualmente, o Dnit tem sob sua responsabilidade mais de 4,3 mil pontes, viadutos e pontilhões.
Essa ação do Dnit poderia ser ainda mais alvissareira se se fizesse acompanhar de alguma determinação - amparada por Lei, Decreto ou outra forma de regulamentação - que proibisse uma verdadeira aberração presente (e muito presente) nas estrada gaúchas: o pedágio em estradas não duplicadas. Nada há que justifique tais cobranças de quem tanto paga para nossos governos em todas as esferas. Se a estrada for importante, por algum motivo, mereceria uma duplicação, antes da cobrança. Se não for tão importante, mas apresentar grande movimento em determinados períodos, também poderia ser duplicada. O que não consigo entender é a cobrança de pedágios (e com valores "salgados") em estradas não duplicadas. Não que a duplicação justifique o pedágio, mas uma boa estrada - com boa infraestrutura de apoio ao viajante, com pistas em ambos os sentidos em todo o seu percurso - irrita bem menos quem tiver de parar para pagar - novamente - as benfeitorias que foram pagas nos impostos muito bem cobrados de todos nós.
Para não deixar que nosso humor se estrague com nossas reflexões, vamos ouvir de Kledir Ramil e Fogaça, com Kleiton & Kledir, a música "Lagoa dos Patos".
E assim, encerrando as férias, abrimos a Porteira para mais um ano de trabalho. Um grande abraço para todos!
Wilmar Machado
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