Sempre que puder, fale de amor e com amor para alguém.
Faz bem aos ouvidos de quem ouve e à alma de quem fala.
(Irmã Dulce)
Amigas e Amigos,
O Fogão de Lenha abre espaço, antes da receita de hoje, para um destaque muito especial para os brasileiros: a beatificação no próximo domingo de Irmã Dulce, o Anjo Bom da Bahia – e, também, do Brasil e do Mundo. Segundo a agência Zenit (www.zenit.org), que apresenta “o mundo visto de Roma”, Irmã Dulce:
foi postulada ao prêmio Nobel da Paz em 1988 pelo governo brasileiro. Recebeu visitas de João Paulo II em 1980 e 1991, um ano antes da sua morte. A Irmã Dulce Lopes Pontes será beatificada neste domingo, em Salvador da Bahia, em uma cerimônia celebrada pelo seu arcebispo emérito, cardeal Geraldo Majella Agnelo, em representação do Papa Bento XVI. [...] Pelo seu trabalho incansável com os pobres, mendigos e desamparados, o jornal O Estado de São Paulo a nomeou a mulher mais admirada da história do Brasil. Seu nome era Maria Rita e ela nasceu em 1914. Tinha 6 anos quando sua mãe morreu, e suas tias se encarregaram da sua criação. Aos 13 anos, uma delas a levou para conhecer as regiões mais pobres da sua cidade, fato de despertou nela uma grande sensibilidade. Assim, aos 18 anos, começou a fazer parte da Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, onde começou a chamar-se Irmã Dulce. Uma das inspirações para o discernimento da sua vocação foi a vida de Santa Teresa do Menino Jesus: “Acho que sou como o pequeno amor do meu pequeno coração, que, por mais que tenha, é pouco para um Deus tão grande”, escrevia a Irmã Dulce quando entrou no convento. [...] morreu em 13 de março de 1992. Milhares de homens e mulheres em condições de extrema pobreza se reuniram para dar-lhe o último adeus, diante dos seus restos mortais. [... ] O milagre para a sua beatificação ocorreu em 2001, quando Cláudia Cristiane Santos, hoje com 42 anos, sobreviveu a uma hemorragia incontrolável logo após dar à luz. O sangramento não cessava, apesar das três cirurgias que lhe foram feitas. Os médicos haviam perdido toda esperança de que sobrevivesse e, quando seus pais pediram a intercessão da Irmã Dulce, em uma corrente de oração liderada pelo Pe. José Almí de Menezes, a hemorragia parou imediatamente.
Conforme a página da Bahia, no portal G1 (http://g1.globo.com/bahia), a celebração de beatificação iniciará com uma missa, às 17h, neste domingo, que precederá o:
roteiro litúrgico do Rito de Beatificação do Vaticano. A cerimônia, que contará com a participação de mais de 500 religiosos – entre padres, arcebispos, bispos, diáconos e seminaristas de todo o Brasil. [...] O rito que consagrará Irmã Dulce como Bem-aventurada começará com um pedido do arcebispo de Salvador, Dom Murilo Krieger, solicitando ao Santo Padre que inscreva, na lista dos santos e beatos da Igreja, o nome da religiosa baiana. Em seguida, o cardeal Dom Geraldo pedirá, em nome do Papa, que seja lida a biografia de Irmã Dulce. Terminado o relato de sua trajetória, será lido o decreto apostólico do Papa Bento XVI inscrevendo Irmã Dulce na lista dos santos e beatos da Igreja Católica, propondo-a como exemplo cristão para todos os fiéis. Neste momento, será anunciada também a data de celebração da sua festa litúrgica: 13de agosto.
A produtora Iafa Britz (Nosso Lar) se prepara para filmar, em 2012, em Salvador, a história da vida de Irmã Dulce. Segundo a produtora, esse projeto já está em “fase embrionária”, mas já estão sendo buscados nomes para direção, roteiro e composição do elenco. Iafa e o distribuidor Bruno Wainer acertaram os direitos de produção com Maria Rita, sobrinha e sucessora de Irmã Dulce na condução das obras sociais criadas pelo Anjo Bom.
O filme sobre a futura Bem-aventurada é para o próximo ano. Para o próximo fim de semana, fica a sugestão de prato para o jantar de sábado ou de domingo: um risoto com jeito de comida campeira.
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RISOTO SERTANEJO
Ingredientes:
½ xíc. (chá) de cebolas em rodelas finas
3 xíc. (chá) de arroz para risoto
¼ xíc. (chá) de azeite
½ xíc. (chá) de pinga
300 (aproximadamente) gramas de abóbora (cortada em cubos)
500 gramas de carne seca (dessalgada,, cozida e desfiada)
2 tabletes de caldo de carne
150 gramas de couve (cortada bem fininha)
2 colheres (sopa) de manteiga.
Pimenta-do-reino a gosto
1 litro de água fervente.
Queijo parmesão ralado.
Modo de preparar:
Dissolver os tabletes de caldo de carne na água fervente.
Em outra panela, aquecer o azeite e dourar a cebola.
Juntar o arroz, misturando com a cebola, e refogar rapidamente.
Acrescentar a pinga.
Colocar a abóbora e um pouco do caldo de carne.
Misturar bem.
Sempre que começar a secar, adicionar mais caldo mexer bem.
Quando o arroz estiver "al dente", juntar a carne desfiada e a couve.
Temperar com pimenta.
Acrescentar a manteiga.
Misturar bem e polvilhar o queijo ralado.
Servir em seguida.
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A música para hoje é "Isso aqui tá bom demias", de Dominguinhos e Nando Cordel, na interpretação de Dominguinhos que, além de acompanhar bem o prato sugerido aqui, ainda traduz o sentimento da comunidade de Salvador com a solenidade de beatificação prevista para domingo.
Um grande abraço para vocês, amigas e amigos leitores deste Blog!
Wilmar Machado
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