Prefiro o
sonho à ilusão; no sonho sabe-se que temos os olhos fechados
na ilusão julgamos tê-los abertos.
(Condessa Diane
de Beausacq)
Amigas e Amigos,
Na madrugada de hoje, o portal d’O
Estado de São Paulo (http://www.estadao.com.br)
trouxe uma boa notícia para os viajantes de nosso país sobre internet ilimitada
e gratuita nos aeroportos brasileiros, conforme promessa da Infraero, com prazo
máximo da medida até março do próximo ano.
Segundo o portal, o acesso
gratuito a internet, hoje, está restrito a somente 15 minutos antes do embarque
em Cúbica, Congonhas, Galeão e Brasília. Diz a matéria que:
Hoje restrita a apenas 15 minutos antes do embarque, a internet sem fio gratuita nos aeroportos agora vai ser ilimitada. A decisão é da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que tem 20 dias para contratar uma ou mais empresas de telefonia que vão prestar o serviço. A estatal garante que todos estarão conectados a partir do começo do ano que vem - março é o mês limite para a medida entrar em vigor. A decisão vai valer nos aeroportos de São Paulo (Cumbica, Congonhas, Viracopos e Campo de Marte), Rio de Janeiro (Galeão, Santos Dumont e Jacarepaguá), Belo Horizonte (Confins e Pampulha), Brasília, Manaus, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Fortaleza, Natal, Salvador e Cuiabá.
É um começo, e apenas um começo,
pois o acesso “ilimitado” está dentro de certos limites ditados pela região
geográfica do início da viagem, ou seja, a “regra imposta pela Infraero é que a
internet gratuita só pode ser usada a partir do aeroporto de origem”. O
gratuito é válido, também, na circunstância acima, pois na volta, se quiser ter
acesso deverá pagar pelo tempo de conexão.
Ainda segundo o Estadão, os locais
de acesso gratuito e ilimitados (na ida) terão algumas restrições, conforme
publicado:
A internet livre não vai ficar disponível no aeroporto inteiro - somente na área de embarque, depois do raio X. Para que o passageiro consiga se conectar à rede, duas alternativas estão sendo estudadas. A primeira é deixar o processo funcionando como é hoje: com o cartão de embarque na mão, o passageiro vai ao balcão de informações da Infraero e pega um cartãozinho com uma senha e um passo a passo de como se conectar. [...] A segunda alternativa é negociar com as empresas o desenvolvimento de um aplicativo específico que o usuário possa baixar em vários equipamentos - computador, tablet ou smartphone - e, com ele, fazer login e senha para entrar na internet.
Como a Galeria Sertaneja desse
Blog é o espaço para a publicação de uma letra, seguida de sua interpretação,
de alguma obra caipira ou regional de nossa música brasileira, vamos conhecer
(ou relembrar) uma moda campeira escrita por Anacleto Rosas Jr, que nasceu em
18 de julho de 1911, em Mogi das Cruzes (SP), e morreu em 4 de fevereiro de
1978, em Taubaté (SP). Essa moda é “Cavalo Preto”, gravada em 1946 pela dupla
Palmeira e Luizinho.
Nessa história, um “caboclo
folgado” viajava muito sem preocupação com acesso a internet, mesmo que grátis
e ilimitada, sendo conhecido “por esse Brasil inteiro”. Imagino que com toda
essa popularidade, com os 15 minutos grátis de internet, teria um séqüito
considerável no Twitter e diversos perfis lotados no Facebook.
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CAVALO PRETO
Anacleto Rosas Jr.
Tenho um cavalo preto por nome de
ventania
Um laço de doze braças do couro de
uma novilha
Tenho um cachorro bragado que é
pra minha companhia
Sou um caboclo folgado, ai eu não
tenho família.
No lombo do meu Cavalo eu viajo o dia inteiro
Vou de um estado pra outro, eu não
tenho paradeiro
Quem quiser ser meu patrão me
ofereça mais dinheiro
Eu sou muito conhecido por esse
Brasil inteiro.
Tenho uma capa gaúcha que troquei por boi carreiro
Tenho dois pelegos grandes que é
pura lã de carneiro
Um me serve de colchão, o outro de
travesseiro
Com minha capa gaúcha eu me cubro
o corpo inteiro
Adeus que eu já estou partindo vou posar noutra cidade
Depois de amanhã bem cedo quero
estar em piedade
Deus me deu este destino e muita
felicidade
Onde eu passo com meu preto deixo
rastro de saudade!
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Para ouvir a música acima
publicada, escolhi a interpretação de da primeira gravação dessa música que teve um regravação muito conhecida, 1970, por Sérgio Reis, e mais recentemente pelos irmãos Victor e Léo. Vamos ouvir, então, Palmeira e Luzinho cantando "Cavalo Preto".
Um grande abraço para todos e até
o próximo encontro.
Wilmar Machado
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