A soberba nunca desce de onde sobe,
mas cai sempre de onde subiu.
(Francisco Quevedo)
Amigas e Amigos,
Hoje não teve o programa Canto da Terra, que volta no
próximo domingo, das 10 horas até ao meio-dia, pelo Sistema Nova Aliança de
Comunicação. Por conta disso, pude assistir o “Viola, Minha Viola”, com
apresentação de Inezita Barroso, esse
ícone da música caipira, e as participações de Neymar Dias, Altemar Dutra Jr. e
a dupla Mococa & Paraíso.
À noite, lendo a revista Veja, na Internet, encontrei
que a consulesa de Honduras em Belo Horizonte, conforme informação de Polícia
Militar, ameaçou atear fogo em um morador de rua que dormia próximo ao prédio
onde ela mora. Como parece que diplomacia em Honduras tem significado distinto
do que se imagina por aqui, a distinta senhora está sendo acusada, também, de
agredir o citado morador de rua. O portal da revista registra
que:
A mulher do cônsul honorário de Honduras em Belo Horizonte, Marília Rodrigues de Pineda, foi acusada de agredir um morador de rua que há alguns dias dorme ao lado do prédio onde ela mora em Belo Horizonte com o marido, Héctor Nery Pineda Mendoza. Segundo a Polícia Militar, a consulesa também teria ameaçado atear fogo na vítima. Ainda de acordo com a PM, a agressão ocorreu no início da noite de sábado, no bairro Funcionários, área nobre da região centro-sul da capital mineira. O morador de rua José Rubens da Silva estaria dormindo há pouco mais de uma semana no local, próximo ao edifício onde vive a família do diplomata. Pela ocorrência, encaminhada à Polícia Federal, a consulesa teria xingado e agredido Silva com a coronha de uma arma. Ela ainda teria ameaçado a vítima para que ela deixasse o local. Segundo a PM, Silva sofreu ferimentos leves. No fim da tarde deste domingo foi feito contato com o Consulado Honorário de Honduras e com a residência do cônsul, mas ninguém atendeu. Na embaixada de Honduras, em Brasília, um funcionário informou que ainda não havia chegado nenhuma notificação sobre o caso.
Como a relação de nosso país com Honduras é “regada” a
trapalhadas, conforme os desconfortos diplomáticos patrocinados pelo então
presidente Lula ao conceder abrigo a Manuel Zelaya – presidente hondurenho destituído
em junho de 2009 – na embaixada brasileira em Tegucigalpa, durante mais de
quatro meses.
Outro fato marcante dessa relação diplomática
desastrosa foi o incidente envolvendo a consulesa brasileira Francisca
Francinete de Melo, que foi barrada no aeroporto Toncontín, da capital
Tegucigalpa, em um voo comercial saído de Miami-EUA. Como esse tipo de acidente
sempre pode piorar, a consulesa brasileira acabou sendo deportada para os
Estados Unidos.
Não é difícil imaginar que daqui a pouco se escute –
ou se leia em algum rótulo – o Ministério da Saúde advertindo que “relações
diplomáticas com Honduras fazem mal a saúde – consuma com moderação”. Fica a
dúvida sobre a continuidade da investigação da “tortuosa relação entre a
consulesa e o morador de rua que, provavelmente, roncava tão alto que
perturbava o descanso da nobre consulesa. Enquanto isso, o Natal está se
aproximando...
Para concluir a prosa de domingo de hoje, escolhi –
lembrando da ilustre “dama” hondurenha – a música “A enxada e a caneta”, de
Teddy Vieira e Capitão Barduíno, interpreta pela dupla Zico & Zeca, Irmãos
de Liu e Léu e primos de Vieira e Vieirinha.
Um grande abraço e uma ótima semana.
Wilmar Machado
Um grande abraço e uma ótima semana.
Wilmar Machado
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