O homem
sem educação, por mais alto que o coloquem,
fica
sempre um subalterno.
(Ramalho
Ortigão)
Amigas
e Amigos,
Uma das grandes demandas reprimidas, no Brasil, diz respeito à educação, tratada com desleixo por nossos governantes, na maioria das vezes. A falta de investimentos nessa área é tão marcante que matéria do último dia 14, no portal "O Estado de São Paulo" (http://www.estadao.com.br), apresenta uma manifestação do Ipea sobre os insuficientes gastos do país com educação, impossibilitando o atingimento de metas e servindo de sustentação para protestos por mais investimentos. Diz o referido portal que:
Apesar da ampliação dos últimos anos, os gastos do Brasil com educação (menos de 5% do PIB) não são suficientes para ampliar o acesso ou a qualidade, metas do novo Plano Nacional de Educação (PNE). A conclusão está em estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômia Aplicada) divulgado na manhã desta quarta-feira. "Este valor é distante daquele indispensável ao financiamento das necessidades", diz o comunicado Financiamento da educação: necessidades e possibilidades. O estudo é divulgado no mesmo dia para o qual a Campanha Nacional pelo Direito à Educação, que coordena o movimento “PNE pra VALER!”, está convocando internautas para fazer um tuitaço, destinado a deputados federais, em favor da destinação de 10% do PIB para o ensino público no novo Plano Nacional de Educação, cujo relatório prevê 8%. Na semana passada, manifestantes começaram o 'Ocupe Brasília' com a mesma meta. Pelos números do Ipea, houve uma ampliação real do gasto em educação realizado pelas três esferas de governo no período de 1995 a 2009, saindo de R$ 73,5 bilhões para R$ 161,2 bilhões - um crescimento real de 119,4% em 15 anos, equivalente a 5,9% ao ano. Também houve aumento dos gastos em comparação com o PIB, saindo de 4% para cerca de 5% no mesmo período. Ainda asim, para alcançar as metas do PNE, será necessário buscar outras fontes de financiamento, afirma o Ipea. O estudo apresenta cinco possibilidades: incremento no financiamento tributário; usar recursos do pré-sal; usar a folga orçamentária proveniente da redução de despesas com juros; captar recursos; e a melhoria e recomposição do gasto público em educação. Para o Ipea, a política de financiamento deveria ser precedida pelo planejamento de ações envolvendo a vasta comunidade engajada com educação. "O número escolas disponíveis no sistema chega próximo a 180 mil. Além disso, na educação básica estão empregados cerca de dois milhões de professores – dos quais 1,6 milhão na rede pública", diz o texto. "No ensino superior, são quase 340 mil docentes – 120 mil em instituições públicas. Este aparato físico e humano se faz acompanhar da distribuição de alimentos e refeições, livros e materiais didáticos, de serviços de transporte escolar e do acesso aos meios digitais de aprendizagem e à internet para alunos da rede pública da educação básica".
Com toda a corrupção que nossos governos "financiam" e que nunca recuperam os seus "investimentos" feitos com nosso dinheiro, surrupiado em forma de impostos exorbitantes, fica difícil imaginar quando poderemos esperar uma preocupação de fato, e não com "jogo de palavras" como se tornou corriqueiro, com a educação nesse Brasil.
Mas hoje é dia de Fogão de Lenha aqui no Blog e momento para uma sugestão culinária. Reparto com vocês um dos pratos que muito aprecio, Tomates Recheados, e que pode ser acompanhado de arroz branco (com ou sem o "parceiro" feijão). Hoje vi uma foto "tentadora" de tomates recheados "perdidos" em prato de spaghetti ao alho e óleo, que penso valer a pena experimentar. Vamos, então, a receita, com a foto do prato que apreciei na semana passada.
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TOMATE
RECHEADO COM CARNE
Ingredientes
4 tomates maduros e grandes
500
gramas de carne moída
2
dentes de alho picados
1
cebola média picada
2
ovos cozidos, picados
1
colher de sopa de extrato de tomate
Azeitonas
verdes (sem caroço) picadas
Azeite
a gosto
Cheiro
verde a gosto
Sal
e pimenta a gosto
Modo de preparar
Cortar uma tampa dos tomates, retirar as sementes e parte da polpa para deixa-los ocos.
Cortar uma tampa dos tomates, retirar as sementes e parte da polpa para deixa-los ocos.
Acomode-os
em um refratário untado e reserve.
Em
uma frigideira grande, coloque azeite e frite, ligeiramente, a cebola e o alho.
Coloque
a carne moída e frite ligeiramente.
Opcionalmente,
pode-se aproveitar a polpa extraída dos tomates.
Acrescente
o extrato de tomate, o sal e a pimenta.
Misture
bem, sem retirar do fogo.
Acrescente
os ovos, as azeitonas e o cheiro verde misture tudo, novamente.
Regue
com um fio de azeite o interior dos tomates.
Divida
a carne preparada pelos tomates.
Regue
os tomates com um fio de azeite.
Leve
ao forno médio, pré-aquecido, por cerca de 25 min.
Retirar
do forno e servir imediatamente.
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A música para acompanhar a receita de hoje é com o saudoso José Cláudio Machado e tem por título "Cantar Galponeiro" (Oacy Rosenhaim e Nilo Brum).
Um grande abraço e bom apetite.
Wilmar Machado
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