Experimentai
a felicidade da dedicação e entrega,
a
felicidade da modéstia e simplicidade e a felicidade da cooperação e solicitude!
Nenhum
outro caminho vos conduz tão rápida e tão seguramente
no
sentido do conhecimento da unicidade e sacralidade da vida!
(Herman
Hesse)
Amigas e Amigos,
Mais
uma segunda-feira, abrindo a porteira para mais uma semana. O comentário de
hoje está associado a uma matéria da Folha de São Paulo (http://www.folha.uol.com.br), de hoje,
onde é feita referência a um texto – sobre um livro que faz sucesso ao listar
arrependimentos de doentes terminais – publicado no site do jornal “The
Guardian”, no dia 1º de fevereiro, com grande repercussão internacional.
Na
Folha, pode-se encontrar que:
Nada de desejos como pular de paraquedas ou visitar as pirâmides. Pessoas que estão prestes a morrer arrependem-se de ter trabalhado demais, não ter encontrado tempo para os amigos ou de ter deixado de viver a vida que, de fato, sonhavam. Pelo menos é o que retrata a enfermeira australiana Bronnie Ware, especializada em cuidados paliativos, no livro "The Top Five Regrets of the Dying" ("Os Cinco Maiores Arrependimentos à Beira da Morte", em tradução livre).
No livro “The Top Five Regrets of the Dying: A Life Transformed by the Dearly
Departing” – segundo a autora, uma consequência de solicitações dos
leitores de seu blog – Bronnie compartilha sua própria história pessoal,
na tentativa de mostrar seu entendimento possibilidade de se fazer as escolhas
certas para encontrar a paz de espírito antes da morte.
A Folha
apresenta um gráfico em que aparece a citação dos cinco maiores arrependimentos
para antes da morte. No “The Guardian”, do dia 1º de fevereiro, esses cinco “pesares”
testemunhados por Bronnie estão mais detalhados e, num pequeno resumo, são
eles:
·
Eu
gostaria de ter tido a coragem de viver uma vida fiel a mim mesmo, e não a vida
que os outros esperavam de mim (quando as
pessoas percebem que sua vida está quase no fim e olham para trás, percebem
mais claramente quantos sonhos ficaram por realizar);
·
Eu
desejaria não ter trabalhado tanto (testemunho
dos pacientes que perceberam ter perdido a juventude de seus filhos e
companheirismo da/o parceira/o);
·
Eu
gostaria de ter tido a coragem de expressar meus sentimentos (as pessoas se vêem em uma existência
medíocre por abafarem seus sentimentos, preocupados em uma convivência pacífica
com outros);
·
Eu
gostaria de ficado mais tempo com meus amigos (manifestação de arrependimentos profundos em relação ao pouco esforço
e dedicação de tempo a amizades que, acreditam, mereceriam); e
·
Eu
desejaria ter-me feito mais feliz (muitos,
presos a velhos padrões e hábitos, não percebem que a felicidade é uma escolha
pessoal).
Ainda conforme as reportagens, a autora afirmou que: "As
pessoas amadurecem muito quando precisam enfrentar a morte e experimentam uma
série de emoções que inclui negação, medo, arrependimento e, em algum momento,
aceitação". É importante deixar bem claro que Bronnie trabalhava com
pacientes terminais, com câncer, e em suas últimas semanas. Deixo tudo isso bem
claro para, conforme o “The Guardian” perguntar para você que está lendo: Qual
seria seu último arrependimento se hoje fosse seu último dia de vida?
Para acompanhar a sua reflexão
com a questão deixada acima, escolhi a música “A Vida do Viajante”, de Luiz
Gonzaga e Hervê Cordovil, interpretada por Maria Dapaz (que eu admiro desde que ainda era Maria da Paz), no CD que carregou essa
música como título e foi indicado ao Grammy Latino, como Melhor CD Regional, em
setembro de 2004, em Los Angeles.
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