sexta-feira, 26 de novembro de 2010

GALERIA SERTANEJA - Minha Querência

Amigas e Amigos!

        A Galeria Sertaneja de hoje preparou uma homenagem aos gaúchos da região mais ao sul do Rio Grande do Sul. A música escolhida foi "Minha Querência", de Gilda Souza Soares, saudosa pelotense, cuja composição me soa como um verdadeiro hino gaúcho desde meus tempos de juventude, quando estudava no Colégio Municipal Pelotense, onde participei da fundação do CTG Sinuelo do Sul. Tive a honra de desenhar a primeira bandeira, que foi confeccionada pela mais sensível costureira que já teve naquela região: minha mãe, Dª Lêda Machado da Silva.

        Mas para dar uma idéia para os que ainda não conhecem essa música do quanto ela marca o povo riograndense, desde a belíssima gravação de Leopoldo Rassier, que aparece no Volume 2 da coletânea "As Melhores Canções Gaúchas", destaco uma matéria publicada por Fernando Vieira, no dia 11 de outubro passado, no portal da Associação Rural de Pelotas (ARP), sobre a 84ª Expofeira, que ocorreu no Parque de Exposições Ildefonso Simões Lopes Neto, na Avenida Fernando Osório, em Pelotas. Na conclusão da matéria, pode-se encontrar:
A abertura da cerimônia contou com cavaleiros conduzindo a Bandeira Nacional, a do Estado do Rio Grande do Sul e a de Pelotas, seguidos pelos demais com a da ARP, do Sindicato Rural, da Associação Brasileira dos Criadores de Cavalos Crioulos, que ao formarem semi-círculo receberam aplausos e manifestações emocionadas do público presente. Logo após, foi cantado o Hino Nacional e depois ouvido o hino oficial da ARP, Minha Querência, de Gilda Souza Soares.

        Para que se possa cantar junto com a música, encontrada logo abaixo, publico, a seguir, a letra:


MINHA QUERÊNCIA
Gilda Souza Soares

    
De manhã muito cedinho, quando o sol devagarinho

Vem rasgando a eescuridão

Ouço a voz da peonada, no galpão arrinconada

Em roda de chimarrão

De cacimba vem chegando, a velha pipa derramando

Gotas d'água pelo chão

Vacas mansas na mangueira e ciscando, muy faceira

No terreiro a criação.



Meu Rio Grande Do Sul, meu lindo pago, meu chão

Minha querência eu te trago, na forma do coração.


Gineteando a cavalhada, cruza o campo a gauchada

Pra o rodeio e a marcação

E o quero-quero alvissareiro, que lhes avista primeiro

Grita a sua saudação

Quando eu vejo a minha serra e a beleza desta terra

Nos meus olhos o debucho

Prezo a Deus em minha crença

por esta ventura imensa de ter nascido gaúcho.
 
 
        A interpretação escolhida é mais recente. Vamos ouvir, então, com a dupla Osvaldir & Carlos Magrão.
 
 
 
       E por aqui, vamos encerrando mais uma Galeria Sertaneja. Abaixo vocês podem deixar comentários, críticas e até sugestões para próximas postagens.
 
       Um grande abraco!
 
Wilmar Machado

2 comentários:

  1. Há tempos não ouvia esse verdadeiro hino. Muito boa a interpretação da dupla Osvaldir e Magrão, mas nada se compara à gravação do Rassier, que deve ser compartilhada com os amigos do blog...

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  2. As interpretações que eu tinha no momento da publicação eram com Leopoldo Rassier (pelotense), Joca Martins (pelotense)e com Osvaldir & Carlos Magão. Havia falado muito de Pelotas na postagem e a autora da música também era pelotense, resolvi tentar "universalizar" um pouco. Mas logo teremos Rassier e Joca por aqui...

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