Amigas e Amigos!
Neste primeiro domingo sem programa ao vivo (o Canto da Terra será gravado até o final de Janeiro/2011), dediquei-me a leitura de jornais. No caderno Cidades do Correio Braziliense, encontrei duas matérias que quero repartir com vocês.
A primeira delas é sobre uma corrida de rua que aconteceu em Brasília-DF e diz:
A 1ª Corrida contra a Corrupção foi realizada hoje (12/12), em Brasília, com o objetivo de destacar a importância de fiscalizar e exigir transparência na aplicação do dinheiro público. Segundo os organizadores do evento, cerca de 2 mil pessoas participaram. A iniciativa é a primeira ação do projeto Venceremos a Corrupção, que conta com o apoio de organizações não governamentais.
A segunda reportagem é sobre compras natalinas e essa avaliação trouxe o seguinte quadro:
O domingo (12/12) deve terminar com mais de 1 milhão de consumidores fazendo compras em shoppings ou nas ruas do Distrito Federal. A previsão é do Sindicato do Comércio Varejista do Distrito Federal (Sindivarejista), que registrou o grande volume de clientes a partir de sexta-feira (10/12). O penúltimo fim de semana anterior ao Natal deste ano revelou um número maior de pessoas indo às compras do que no ano passado, quando foram somados cerca de 850 mil consumidores.
Não quero fazer qualquer insinuação, por desconhecer qualquer estudo aprofundado sobre o assunto, mas fiquei com uma dúvida sobre os comportamentos apresentados. Enquanto se realizava uma corrida contra a corrupção - que toma conta dos diversos níveis das nossa estruturas executivas, legislativas e judiciárias -, nós vamos às compras para esquecer um pouco de tudo isso que tanto nos incomodou nos últimos tempos.
Será? Será que nos acomodamos? Será que estamos sendo vencidos? Lembrei-me, então, de Rolando Boldrin declamando "Sinto vergonha de mim", onde ele cita Ruy Barbosa ao final desse poema de Cleide Canton. Confira abaixo.
E vou ficando por aqui. Como sempre, convido você, leitor, a deixar sua opinião logo abaixo no espaço para comentários. Até a nossa próxima Prosa. Um grande abraço!
Wilmar Machado
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